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Repeteco
Estou cursando, pela segunda vez, desde o início, a mesma faculdade de Direito que terminei em 2005…
Santa Cristina
Todo dia é a mesma coisa na vida de Cristina: ir para a igreja.
Cristina é uma menina cristã com seus 18 anos. Morena de olhos castanhos escuros, cabelos longos e bem amarrados num belo rabo de cavalo. Sempre de vestido longo bem passado. Só usa cores claras. Rosa é o seu favorito. (mais…)
Um Pastor Corrupto
Juvenal, pastor e presidente da Igreja Portas Abertas. 29 anos, casado com a pastora Gercina, pai de dois meninos, Antônio e Bruno. Mora em uma casa singela, num bairro afastado do centro da cidade. Possui um carro popular adquirido antes da fundação da igreja.
O Povo
O povo luta por seus direitos, por seus espaços, por sua vida, por seus dinheiros, por sua sobrevivência. Luta. Luta por tudo. Tudo mesmo.
Todos os dias nos vemos envoltos em decisões. Decidimos até não decidir. (mais…)
O Observador
Toda manhã, Conrado, um menino esguio, de olhos verdes, por volta dos seus 15 anos, vai, a pé, sozinho, direto para a escola, com sua mochila de estudante, toda recheada de materiais, que fica a dez quarteirões de sua casa, logo depois do parque da cidade.
Era um dia comum como todos os outros, só não pela vontade que, Conrado, estava de ir ao parque. Como tinha saído mais cedo de casa, ele resolveu dar uma parada no parque. (mais…)
O Olhar
“Um jovem velho sentado num banco de madeira feito de cimento calado assim dizia: – Melhor morrer do que perder a vida!”
Tal imagem me fez lembrar esse ditado a muito ouvido por mim em rodas de amigos e muitas vezes dito por mim mesmo. (mais…)
O Menino e O Seu Mundinho
Era uma vez um menino que sonhava com um mundo melhor.
Sem guerras, sem fome, sem corrupção, sem abusos, sem nada que fosse mal.
Este menino vivia isolado em seu mundinho de faz de conta.
Marley – O Cão Gatão
Era um dia comum como qualquer outro. Logo pela manhã fui para o trabalho. Almocei. Conversei com uma vizinha de loja, já havia umas duas semanas, sobre uma doação de um cachorro. Nada da resposta da parte dela. Fiquei bem tentado a adotar um cachorro e então decidi ir ao encalço desta adoção por conta própria.
Pesquisei na internet locais e feiras para adoção. Perdi várias feiras naqueles últimos dias. Nada mais de feiras naquele mês. Então decidi procurar por particulares que fazem doação. Localizei uma senhora, bem de família, que pegava cães de rua e ia cuidando deles em sua própria residência até localizar pessoas para adotar tais animais. Após verificar que o endereço onde ela morava era próximo de minha casa, liguei e agendei horário com ela no final daquela mesma tarde. Chegando lá, ela me mostra um cachorro bem no estilo que eu procurava: pelos curtos e de pequeno porte. Tinha por volta de um mês e meio e era bem pequenino. Cabia no meu antebraço de tão pequeno que ele era. Agora, após mais de um ano comigo, Marley – o cão gatão, não cabe mais na minha mão de tão grande que ele ficou.